Vejo tua alma, intranquila, calcinada
Vejo tua alma, intranquila, calcinada
Numa curiosa profundidade ímpar
Estranhamente consumida, degradada
Pelas rochas que se desfazem em ar
Procuro em ti, sinais aparentes, nada,
Algo que não sabes, como e onde encontrar
Simplesmente não alcanças tua parada;
Nas ondas que se deliciam com teu olhar
Desfazem-se em desejo na branca areia
Deleitam-se entre os ouriços e as estrelas,
Culminam na baixa maré em lua cheia,
Gemem gaivotas com medo de perdê-las,
Musas, doces sirenas em sua teia,
Sereias, entre a marejada nem vê-las!
Submited by
Thursday, February 10, 2011 - 13:53
Poesia :
- Login to post comments
- 1040 reads
Comments
No mínimo, original.No máximo
No mínimo, original.No máximo um poema bem mais que interessante.Gostei!