Seca-me as lágrimas

Nos braços do mundo existe frenética chama,
onde nada é tudo e tudo é algo que arde flamante
puro relaxe de um corpo dormente
caminhando pelos teus trilhos penetrantes como punhais
em coração sangrando...de amor!

Em máscaras de vaidades
consumidas pela chama de um decrépito orgão
tocam as notas fatais de um suspiro fugaz
que levam à complacente ruína de uma aliteração.

Os humanos não foram feitos para viver no silêncio
muito menos para serem desprezados
quando se busca o infinito
das emoções,
dos sentidos,
da alma,
das coisas...
E é por entre os campos de guerra,
(enquanto me secas as lágrimas
com carinho)
as mãos em carne viva,
o peito em ferida
que sei que não lerás o meu choro
e morro de vez...