O Avesso de Mim

Encontro-me neste sentir
Como quem sabe
O que sente
Mas fujo de mim

Parada no tempo
Perdi o norte
E o tempo
Para partir

Há uma pedra
Em cada caminho que piso
E um buraco sem fundo
Onde me escondo

(Nem a luz
Me veste pela manhã)

Preciso de mim
Neste momento
Em que descubro
Um fundo vazio

Um fundo
Que me sente
Sem saber
O avesso de mim

 

 

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Thursday, June 30, 2011 - 14:20

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ÔNIX

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Comments

angelofdeath's picture

Adoro este teu poema

Adoro este teu poema melâncolico com todo a tua alma posta nestas palavras inspiradoras.

Abraço, Angelofdeath.

MariaButterfly's picture

Um caminho que parece nunca

Um caminho que parece nunca seguir
As pedras que os atravessam, tapam
Como janelas fechadas.

Adorei.

Beijos

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