Estrela do Mar
No mar em que
eu pescava as Estrelas
e pecava ao perdê-las,
agora existe um labirinto
onde as virgens esperanças,
findam-se em brancas danças.
Resta raivoso,
o espumoso Netuno.
Monstro soturno
que ruge ao longe
a prece do perdido Monge.
Ficaram omissas,
as Sacras premissas
e se perderam nas tortas vias
as outras certezas vazias.
Resta o fero covil,
a porta que não se abriu,
a amada que partiu
e a lembrança do sonho
que ninguém mais viu.
Dedicado às musas de todos os poetas. Especialmente à Cristina de Almeida Rodrigues.
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Viernes, Marzo 8, 2013 - 14:05
Poesia :
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