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23. Nos umbrais da noite, o sonho


A noite trazia aragens e orgias de medo
no voo frenético dos sexos

Sal
amargo e doce

acetinada pele umbilical
púbica montanha exageradamente melancólica

Nos umbrais da noite o sonho
de te ter
hipnoticamente inerte e sadia

As tuas coxas becos de luz mortiça…
Mergulhas nas noites lodosas
das alcovas
bafientas e húmidas dum bordel qualquer

E o homem
na penumbra da vontade
possuir-te-á hipnotizado pela vontade férrea
de possuir

___________________________-

Alvaro Giesta

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sexta-feira, maio 13, 2011 - 12:20

Ministério da Poesia :

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