CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A tua morte
Sou o caixão do teu sono eterno.
Sou o ávido verme que te penetra
Que se sacia do teu corpo,
A terra que se alimenta dos teus fluidos,
O ar rarefeito que te abraça
Num aconchego tal
Que sussurra aos teus ouvidos.
Sou o chão que pisaste.
Sou a memória do que fizeste,
A vida que viveste,
A vida que não viveste.
Sou a tua fome, o teu amor,
A tua raiva, o teu torpor.
Agora que morreste
Não sou nada.
Submited by
terça-feira, novembro 24, 2009 - 18:12
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1080 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of RuiLima
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/ - | 1891 | 0 | 1.779 | 11/24/2010 - 00:41 | Português |
Poesia/Tristeza | Carne Fraca | 6 | 1.044 | 02/01/2010 - 15:09 | Português | |
Poesia/Meditação | Mundo côr-de-Rosa | 3 | 992 | 12/17/2009 - 21:37 | Português | |
Poesia/Comédia | Ai que bom! É tão bom! | 3 | 1.023 | 12/12/2009 - 02:21 | Português | |
Poesia/Geral | Liberdade | 6 | 939 | 12/12/2009 - 00:43 | Português | |
Poesia/Dedicado | Dia da Mãe | 5 | 859 | 12/11/2009 - 20:53 | Português | |
Poesia/Geral | Que vergonha de poema | 11 | 1.004 | 12/08/2009 - 02:51 | Português | |
Poesia/Tristeza | O teu retrato | 7 | 864 | 12/04/2009 - 23:10 | Português | |
Poesia/Meditação | Queria ser amor | 9 | 957 | 12/03/2009 - 15:28 | Português | |
Poesia/Geral | Resolvi tornar-me bom | 7 | 1.078 | 12/02/2009 - 18:45 | Português | |
Poesia/Aforismo | Poeta | 4 | 932 | 12/01/2009 - 14:14 | Português | |
Poesia/Amor | A tua morte | 10 | 1.080 | 12/01/2009 - 14:11 | Português | |
Poesia/Geral | Marioneta | 3 | 1.028 | 11/30/2009 - 22:36 | Português | |
Poesia/Aforismo | O poeta | 9 | 972 | 11/25/2009 - 11:49 | Português | |
Poesia/Dedicado | Doce poeta? | 3 | 1.019 | 11/23/2009 - 13:55 | Português | |
Poesia/Gótico | Fim | 7 | 902 | 11/23/2009 - 00:11 | Português | |
Poesia/Geral | o Homem | 4 | 1.035 | 11/18/2009 - 15:41 | Português | |
Poesia/Alegria | Outono | 6 | 995 | 11/15/2009 - 20:24 | Português | |
Poesia/Desilusão | Angustia | 3 | 930 | 11/08/2009 - 23:19 | Português | |
Poesia/Desilusão | Angustia | 6 | 980 | 11/07/2009 - 18:49 | Português | |
Poesia/Aforismo | O atrevimento do verde | 3 | 1.023 | 11/04/2009 - 17:00 | Português | |
Poesia/Amor | Cinco Sentidos | 6 | 977 | 10/29/2009 - 14:04 | Português | |
Poesia/Meditação | O tesouro | 5 | 927 | 10/25/2009 - 18:35 | Português | |
Poesia/Desilusão | Mãe...morri | 6 | 872 | 10/21/2009 - 15:12 | Português | |
Poesia/Meditação | O Morto-Homem | 3 | 1.094 | 10/19/2009 - 20:51 | Português |
Comentários
Re: A tua morte
Intenso, corta o espaço e entra em minha cabeça.
Gostei muito deste vindo direto do universo interno de um poeta duro, porém terno.
Grande abraço.
Re: A tua morte
Rui,
Sua poesia revela uma avidez por sentimentos ...
Falas com a alma e nela deixa transparecer o que tão sentido se torna um amor ou sentimento!
Parabens!
Amei
Beijos
Rosa
Obrigada pela doce visita!
Re: A tua morte
RuiLima
Forte, muito tocante!
Abraço luz :-?
Re: A tua morte
Uma morte cheia de vida, de amor
Gostei imenso dessa fome
Abraço
Re: A tua morte
Rui, doce poeta,
Perante o que escreves,não tenho palavras...pudera eu acalentar-te nas letras que o faria, poeta amigo...
um beijo contendor da tua dor....
Re: A tua morte
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF
Re: A tua morte
"Agora que morreste
Não sou nada."
Um pedaço de nós também morre...
Adorei o poema!
Beijinho!
Re: A tua morte
Marcante tua poesia, com fortes sentimentos...bjs!
Re: A tua morte
LINDO POEMA!
COM A MORTE DE QUEM ERAS TUDO, AGORA NÃO ÉS MAIS NADA!
Agora que morreste
Não sou nada.
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: A tua morte
Acredito que ainda haja gente que perdera um amor devido a morte prematura ou não, que raciocina assim:
"Agora que morreste
Não sou nada."
:-)