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Niki tis Samothrakis

Liberta-te desta pedra calcária para satisfazer o meu desejo.
Ó Vitória de Samotrácia! Vislumbre a proa de minha embarcação!
Nesta forma alada da vitória sobre o vento, só anseio
Sentir o seu corpo revelado pelas vestes molhadas da fornicação.

Não preciso de sua cabeça, pois seus contornos alimentam o resto.
Arrasta-me com sua impetuosa beleza em velocidade
Quebra-me em mil pedaços de carne num golpe lesto
De sensualidade
Mostre-me as águas de sua ansiedade.

Mergulhe nesta deusa do Egeu, bravo guerreiro!
Beije-a nos pés, já que você sobreviveu de Rodes.
Ressuscitada dos pedaços da guerra do tempo passageiro
Para estrelar os mistérios de infinitas odes.

Você é o fôlego da vida no passar de mãos nos cabelos,
É o sopro infinito nos umbrais da época helenística.
Tento seguir-te, mas sua beleza é veloz, que sem contê-la,
Serro meus olhos de silício e desisto de sua natureza artística.

Respiro nuvens em sua altitude
Para esborrifar a ilha de Samotrácia
Fazendo a infinita latitude
Gerar a deusa da vitória alada.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 22:42

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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