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O negrume da pele na noite
Absorvo-me na languidez de meu sono quente
Ao experimentar o desvario em meu cenho.
Procaz espelho da reflexão do semblante ferrenho
No inexato mosaico na pele fria da serpente.
Transporto-me pela realidade perdida na psique,
Torno-me um pescador de palavras distorcidas,
Na sonolência da sonambúlica visão contorcida,
De soslaio nasço no dormir dos olhos - pisque.
Neste exímio estado do meu “eu” tele-transportado
Pelos movimentos oculares numa louca visão
Abaixo das pálpebras-comportas da sensação
Excito o real no inefável canto afastado.
Os cisnes tornam-se negros
Na branca devassidão
Prendem-se e soltam-se dos laços
Da louca e inebriante paixão.
De repente o negrume da pele
Une-se ao escuro da noite
Como no cerrar da lente
Em seu estranho e doloroso açoite.
Mil flores raras é o que agora vejo
O que posso querer mais?
Nada mais anseio.
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Ministério da Poesia :
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