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As casas com que me visto
As casas com que me visto
Que frio
carrego
num corpo enroupado.
Que inquietação
transmito
em dia de espírito parado.
Que sabor
apaladado
o deste café açucarado.
Que sombras
descortino
em dias enevoados.
Que dor de cabeça
sinto
se não está aqui, mas ao lado.
Que escrito
registo
num coração ferido.
NADA!
Apenas exercito
a mão cansada.
Melhor fazer compras
que preciso
para as casas
com que me visto!
OF 01-05-2011
Submited by
quinta-feira, junho 16, 2011 - 00:28
Poesia :
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Comentários
Odete, O poema nos captura
Odete,
O poema nos captura a começar pela bela e criativa construção do título:"As casas com que me visto".
E com a leitura cresce a certeza da excelência do poema que nos preeche com a boa poesia!
Gostei muito!!
Beijo
As casas com que me visto
Vou deixar registado algo que tenho pensado: os utilizadores desta comunidade são mesmo diferentes, são pessoas que caminham em e sobre a poesia, levemente, quase sempre, mas com estrondo quando deixam comentários que nos (me) abalam e nos (me) deixa(m) imóvel (eis), relendo o que se escreveu. O poema parece reinventar-se porque se reinventou no leitor(a) comentador(a)...Isto é simplesmente fabuloso e eu fico mesmo muito grata a quem o faz...
Por conseguinte, SuzeteBrainer, só me resta agradecer, com um grande sorriso, a excelente apreciação!
Bjo :)
Que escrito registo num coração ferido.
NADA!
Apenas exercito
a mão cansada.
Manter a casa com que nos vestimos arrumada, rimada com o nosso ser!!!
P.S - Foi um prazer conhecer-te...
Bj
:-)
As casas com que me visto
Obg, pelo teu comentário, Henrique...
Escreve-se como quem faz a limpeza a uma casa, desviam-se os móveis, limpa-se,
desarruma-se para voltar a arrumar por uns dias...
Mas, frequentemente, a limpeza só demora algum tempo, o tempo de escrever novamente!
Obg por teres estado presente no stand da WAF, pelo apoio e por ter a oportunidade de te conhecer...
Bj :)