Minha voz não vê …
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
Deduzo o universo no que digo,
Ainda que finito o que penso,
A voz é a alma de quem sente,
Tudo dentro de mim nem gente é,
Apenas a sensação de sê-lo,
Por castigo idêntico ao da alma.
De significados nada sei,
Entre a onda e a cava há uma pausa
Depois do movimento,
A voz é outra coisa, no meio da alma,
Não vê, sente …
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 26243 reads
Joel
Add comment
other contents of Joel
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ministério da Poesia/General | Ladram cães à distância, Mato o "Por-Matar" ... | 2 | 7.874 | 06/21/2021 - 16:22 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Morri lívido e nu ... | 1 | 5.072 | 06/21/2021 - 16:22 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Sou "O-Feito-Do-Primeiro-Vidente" | 1 | 5.557 | 06/21/2021 - 16:21 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Pedra, tesoura ou papel..."Do que era certo" | 1 | 11.922 | 06/21/2021 - 16:21 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Nada se parece comigo | 1 | 4.410 | 06/21/2021 - 16:20 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Quantos Césares fui eu !!! | 1 | 4.763 | 06/21/2021 - 16:20 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | "Sic est vulgus" | 1 | 7.324 | 06/21/2021 - 16:19 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Como morre um Rei de palha... | 1 | 6.976 | 06/21/2021 - 15:44 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Vivo do oficio das paixões | 1 | 5.549 | 06/21/2021 - 15:44 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Patchwork... | 2 | 5.519 | 06/21/2021 - 15:44 | Portuguese | |
| Poesia/General | A síndrome de Savanah | 1 | 6.606 | 06/21/2021 - 15:43 | Portuguese | |
| Poesia/General | A sucessão dos dias e a sede de voyeur ... | 1 | 10.501 | 06/21/2021 - 15:42 | Portuguese | |
| Poesia/General | Daniel Faria, excerto “Do que era certo” | 1 | 6.149 | 06/21/2021 - 15:41 | Portuguese | |
| Poesia/General | Objectos próximos, | 1 | 6.133 | 06/21/2021 - 15:40 | Portuguese | |
| Poesia/General | Na minha terra não há terra, | 1 | 4.259 | 06/21/2021 - 15:38 | Portuguese | |
| Poesia/General | Esquecer é ser esquecido | 1 | 5.586 | 06/21/2021 - 15:37 | Portuguese | |
| Poesia/General | Perdida a humanidade em mim | 1 | 5.592 | 06/21/2021 - 15:37 | Portuguese | |
| Poesia/General | Cumpro com rigor a derrota | 1 | 6.084 | 06/21/2021 - 15:36 | Portuguese | |
| Poesia/General | Não passo de um sonho vago, alheio | 2 | 5.708 | 06/21/2021 - 15:36 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A sismologia nos símios | 1 | 6.221 | 06/21/2021 - 15:35 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Epistemologia dos Sismos | 1 | 4.816 | 06/21/2021 - 15:34 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Me perco em querer | 1 | 5.029 | 06/21/2021 - 15:33 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Por um ténue, pálido fio de tule | 1 | 5.713 | 06/21/2021 - 15:33 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | Prefiro rosas púrpuras ... | 1 | 3.800 | 06/21/2021 - 15:33 | Portuguese | |
| Ministério da Poesia/General | A simbologia dos cimos | 1 | 4.980 | 06/21/2021 - 15:32 | Portuguese |
Comments
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,
(Minha voz não vê) De
(Minha voz não vê)
De significados nada sei,
A voz é a alma dos crentes
Com a qual se invadem os
Pulmões e outros hortos,
Assim como horizontes, lagos
Sem fundo, mares de sonhos
Pode-os haver na voz de quem
Se transponha da garganta
Ao coração e tantos pomares
Hortos assim, horizontes em fumo,
Sem fundo e só de ar raro
Feitos ou maremotos d’luas cheias,
A voz é isto e tudo o mais
Que eu aqui dispo do peito,
De significados pouco ou nada sei,