Porto
A trágica
tristeza
da Partida.
Sinto o gosto
da liberdade
indesejada.
Sinto o gosto
de Nada.
Vazio que
me rodeia,
qual Porto
fantasma
em Oceano
nenhum.
Onde ficou
o corpo que amei,
o erro que errei
e a certeza que
um dia pensei?
Dias que tomei
nos Domingos
que foram nossos.
Noite que bebi
nos amores
que foram nossos.
E agora só
resta tanto Espaço
a separar,
sem o Tempo
que me fazia acreditar
na Eterna permanência
do que tivemos
em Essência.
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Sunday, September 18, 2011 - 13:00
Poesia :
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