o sangue dos toiros
O sangue dos toiros não é vinho
nem na boca dos soldados
se matam as palavras
que ficaram á espera
de morrer de amor.
O sangue bravo
que cai das canções
e se espalha nas arenas
onde deitados estão os santos
que ficam á espera
de beatificar as nuvens.
O sangue dos toiros não é vinho
nem o corpo sangra
como a caligrafia no papel.
A chuva entra na pele
e na boca dos soldados
se matam as palavras
que ficam á espera
de morrer de amor
Lobo 011
Submited by
Wednesday, September 21, 2011 - 14:54
Poesia :
- Login to post comments
- 2636 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of lobo
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aphorism | Os poetas da chuva | 4 | 1.670 | 05/06/2009 - 23:31 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | História esquimó da criação | 1 | 2.956 | 05/06/2009 - 14:10 | Portuguese | |
Poesia/General | Era uma vez um homem que se chamava preguiça | 1 | 2.403 | 04/30/2009 - 19:33 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | Anda alguém a desacertar o relógio do mundo | 2 | 3.039 | 04/28/2009 - 18:50 | Portuguese |
Comments
Sangra a palavra no papel
Sangra a palavra no papel contra a insanidade!
Parabéns lobo!
Um abraço.