“Orla das Eternidades”

São das janelas abertas
O topo do patamar
Canduras, Áureas incertas
Conquistas por derramar

Castelos nobres que sonham
Derramando suores por outrem
São amados, peitos, quais constroem
Muralhas de amor também

Pois que, tempo é o caminho
Nas obras dos pés, vontades
Do vento como destino
A orla das eternidades

Quando espumas, depois que recuas
Em teus ecos, desesperos de santidade
Se das janelas, em brilhos flutuas
Com vozes de mocidade

Logo a noite acontecia
Em silêncios primitivos;
Nos olhos comeu-se o dia
Quando choraram vencidos.
 

***

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Friday, October 14, 2011 - 03:14

Poesia :

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antonioduarte

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Continuas um colosso! Bravo.

Continuas um colosso! Bravo. É lindo, muito lindo.

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