Escrevo poemas no olhar das pessoas
?
Escrevo poemas no olhar das pessoas.
Diz-me o copo que levas à boca
Que a força é mais uma dor por sentir
E o corpo quer-se assim anestesiado [omisso no tempo.
Segreda-me o cigarro que queima entre os dedos
Os dias são repetições anunciadas
Derrotas sobre derrotas, no peito acumuladas
E o futuro é um déjà vu por acontecer.
Mostram-me os olhos o cansaço impresso na alma
Páginas de vida ou uma resma de folhas em branco
Onde, são outros que ditam o que podes escrever
[o que deves viver.
Escrevo poemas no olhar das pessoas.
E querem-te o corpo assim anestesiado [omisso da luta
Porque o futuro é mais um déjà vu por acontecer.
Submited by
Friday, October 21, 2011 - 10:35
Poesia :
- Login to post comments
- 1909 reads
loftspell
Add comment
Login to post comments
other contents of loftspell
| Topic | Title | Replies | Views |
Last Post |
Language | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/General | Podia chover à tua porta | 0 | 635 | 06/28/2011 - 09:43 | Portuguese | |
| Poesia/General | Incisão a preto e branco. Diria, um dia não. | 1 | 810 | 06/26/2011 - 15:39 | Portuguese | |
| Poesia/Dedicated | São os meus olhos amor, sombras do teu corpo | 1 | 669 | 06/14/2011 - 17:19 | Portuguese | |
| Poesia/General | Esta esculpida vertigem | 1 | 722 | 05/25/2011 - 23:53 | Portuguese | |
| Poesia/General | A dor vestirá outras lágrimas | 1 | 719 | 05/18/2011 - 17:09 | Portuguese | |
| Poesia/General | Quando o manto de horas negras cobre a luz | 2 | 870 | 05/15/2011 - 03:33 | Portuguese | |
| Poesia/General | Cai o conforto desta mágoa ao fim da tarde | 1 | 942 | 05/09/2011 - 21:22 | Portuguese | |
| Poesia/General | Às portas do templo abate-se a névoa | 2 | 912 | 04/30/2011 - 02:13 | Portuguese | |
| Poesia/General | Cabem no meu corpo todos os rios do mundo | 2 | 906 | 04/27/2011 - 16:54 | Portuguese | |
| Poesia/Dedicated | Espera por mim, no final do caminho onde se refazem os laços | 1 | 902 | 04/27/2011 - 16:30 | Portuguese | |
| Poesia/General | o último vento das manhãs de Outono | 3 | 1.266 | 04/27/2011 - 16:01 | Portuguese | |
| Poesia/General | Breves bolas de sabão | 4 | 946 | 04/22/2011 - 11:07 | Portuguese | |
| Poesia/General | Iludindo o tempo já passado na insónia | 2 | 582 | 04/08/2011 - 23:30 | Portuguese | |
| Poesia/General | Fomos a letra de um fado | 1 | 764 | 03/29/2011 - 02:00 | Portuguese | |
| Poesia/General | No estalar da madeira, na chuva deste Inverno | 3 | 1.169 | 03/26/2011 - 17:52 | Portuguese | |
| Poesia/General | Copos vazios | 0 | 787 | 03/20/2011 - 11:25 | Portuguese | |
| Poesia/General | Não prometas poesia | 0 | 715 | 03/16/2011 - 22:17 | Portuguese |
Comments
Tremenda a
Tremenda a inquietação
Tremenda a lucidez
Tremendo tudo,
O que de uma só vez
Me deixas entre mãos
E no olhar perdido e mudo
Um tremendo abraço
Rui
O meu olhar para os teus
O meu olhar para os teus poemas, é um olhar de quem tem uma criança dentro,que percebe como é único, grandioso, belo e espera a cada poema teu, como um presente valioso, de um grande mestre, que não carrega espelho. Mas, a cada poema a maestria é inscrita da melhor forma, sem artifícios, na fonte pura, onde as grandes poesias nascem...
E é assim o meu olhar para a tua poesia, grande poeta!
Abraço