O Nascimento
A dor que invade o corpo
A dor que não conhece o perdão
O corpo que parece morto
Como chamar uma mãe à razão?
Dia frio de Janeiro
Nasce rosada e sem cabelo
Pai presente sem dinheiro
Sente-se agora o flagelo
A alegria e o cansaço
Adormece a sua alma
No conforto de um abraço
Sua filha dorme calma
Familiares e presentes
Rendidos na inocência
Até mesmo os ausentes
Pressentiam a evidência
Á beleza de um pequeno ser
Abrem-se as portas da vida
Inicia-se o primeiro amanhecer
De forma destemida.
Silvia Morais
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Monday, January 23, 2012 - 14:52
Poesia :
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