S/título
Os dedos frios e metálicos
de uma morte lenta, humana, quente,
escavam a carne e cavam o osso
por dentro, lá onde o futuro
se pode confundir com a alma das gentes.
A voz, anémica, desprende-se das palavras
que ficam, solitárias, nas folhas cobertas
de pó de um jornal, aberto, a preto e branco.
E o silêncio que só é trazido como lembrança
pelo vento que vira as folhas rasgadas...
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Thursday, February 16, 2012 - 01:15
Poesia :
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Comments
Obrigado pela atenção, David
Obrigado pela atenção, David Martin...:)
Poema
Muito bom poema!
O que gostei menos:
O final, gostei da ideia... não gostei tanto do modo como a escreveste.
O que mais gostei:
Os três primeiros versos, sensasional a forma como começas-te o poema.
Mas isto é só a minha opinião... De qualquer das formas, execelente trabalho continua assim :D