Cacos de teus átomos

Tu debelas com suplício da dor sorrateira,
Turra
Envenenada 
Em pose de lorde medroso,
Dívida do medo sem fórmula,
Conta do cuspe.

Arrebentaram teu átomo.

Andejos afoitos como lacaios nas ruas
Leões cegos.
Sendas da noite
Teatro dos cisnes brancos que voam no escuro

Corram todos, vamos!
As parideiras se vão
Resta nascermos
Sermos semens
Feito alecrins para abelhas.

Natais mongolais nas pancadas nas águas injustas
No feitiço da beleza
Ninos de invernos
Fronhas que pulsam sangue nas batalhas do sono.

Corpo sem alma
Casa com janelas dos rostos que morreram pelo mundo.

Submited by

Monday, October 29, 2012 - 10:47

Poesia :

No votes yet

Alcantra

Alcantra's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 10 years 23 weeks ago
Joined: 04/14/2009
Posts:
Points: 1563

Add comment

Login to post comments

other contents of Alcantra

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/Disillusion Cama sartriana 2 1.609 08/08/2009 - 01:53 Portuguese
Poesia/Intervention Ópium fumando Maio 4 1.148 08/05/2009 - 21:05 Portuguese
Poesia/Erotic À sorrelfa 3 1.339 08/05/2009 - 17:08 Portuguese
Poesia/Meditation Leitmotiv 1 1.699 08/05/2009 - 16:22 Portuguese