Soneto feito de traição
A Priscila , mais con Paulino hecida como a minha Sakura
Sorte a minha se isto fosse tristeza,
Ao menos assim estaria inspirado,
Num cemitério encontrando beleza
Ainda que ali estivesse eu sepultado;
Lendo o que a pedra estivesse gravado,
Sorte a minha, escrito com gentileza:
Antes de com amor ser esquartejado
Fosse o corpo jogado as profundezas,
Ser com o pó poder, não aos pedaços!
Pois quanto mais tento mais me desgraço
Tentando evitar o principiar de um fim:
Diante de todos eu fui por ti traído!
Todo o meu carinho por ti vertido
Exterioriza este desgaste sem fim!
30 de outubro de 2012 – 07h 16min
João Pessoa - Paraíba - Brasil
Adolfo J. de Lima
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Tuesday, October 30, 2012 - 12:18
Poesia :
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Comments
Sonetos por si só já carregam
Sonetos por si só já carregam nobreza, porque são os já consagrados e elitizados poemas. Além da história da arte literária, dos grandes poetas que se dedicaram a escrevê-los, da elegância da estrutura, e tantas outras razões, gosto mais quando , ainda que seja um soneto, o conteúdo também seja nobre, intenso e cortante. Achei muito bom associar a dor da traição à morte e, a partir daí, ir criando o cenário do cemitério. Mas não gostei da repetição da palavra "fim" nas duas últimas estrofes.
Sinceramente, eu também não
Sinceramente, eu também não fiquei muito satisfeito com a repetição do "fim"... Contudo ao menos foi um detalhe ínfimo e, ainda assim preciso: caso me consigas outra palavra para descrever o "desgaste sem fim" e que rima com a dita palavra... às ordens!
Muito obrigado pelo comentário, e espero que cotinue. De verdade.
Até mais.