SEMPRE SÓ

Sempre choro sozinha
No silêncio na sombra,
Como ser invisível... e é como se não me vissem,
E o som, brisa distante que não se distingue
Pelos minhos afora
Nos labirintos de dentro
Tão perto da alma...
Tão intrínsica dor esta que me deforma
Conforma e aflora ferindo meus dias...
Então, sempre choro,
Sempre choro sozinha
A margem da vida,
No infinito da noite
Quando ninguém mais se percebe
Mergulho na imensidão da dor que me concebe
No fi m de cada desilusão, pois estou só...
Então sempre choro sozinha
Pra nem mesmo eu perceber.