Revisão de princípios – A esmo nada além de si mesmo

Pois é preciso princípios rever,
De mim mesmo me insinuar o inimigo:
Um dia poderei vir a em paz morrer
Se eu se quer posso conviver comigo

Por ela não me desejar consigo?!
Pois pode sofrer, pode fenecer,
Pode não ser nada: a partir de amigo
E nada além disto, um amigo, ser.

Se a princípio uma paciência de Jó
Tive um término tem todo princípio:
Ter princípio mereceria algo tão ímpio?!

Sendo assim a si almeje e seja pó!
Sonho ser?! só se engendrado uma vez
E abortado, inda assim, pelo ser talvez!
24 de fevereiro de 2013 – 22h 26min
João Pessoa  -  Paraíba  -  Brasil

Adolfo J. de Lima

Submited by

Tuesday, February 26, 2013 - 22:20

Poesia :

Your rating: None (1 vote)

Adolfo

Adolfo's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 1 year 28 weeks ago
Joined: 05/12/2011
Posts:
Points: 3582

Comments

Jorge Humberto's picture

Parabéns Adolfo

Parabéns Adolfo por mais este teu soneto... poeta que não busca palavra de cristal, se se partir, verás que ainda te afirmarás mais tu: INTEIRO.

Abraços e grato pelas visitas
Jorge Humberto

Adolfo's picture

E muito obrigado: que somos

E muito obrigado: que somos nós se não a união doutros diminutos pedaços? A nossa luz fazemdos cada um... o que me faz lembrar de algo que escrevi um tempo atrás:

http://worldartfriends.com/pt/club/poesia/jorge-humberto
Já havias lido? =D

Até mais! ((:

Cristy_f's picture

Oi, Adolfo!

O título deste poema me chamou a atenção e confesso que fiquei confusa com a leitura.Ele expele tanta agonia e questionamentos e inquietudes que atingiu minha tranquilidade.

Gostei.

Adolfo's picture

E muito obrigado pela leitura! =D

Confusa de que forma, exatamente? Sentiria um enorme prazer em te (d)escrever tudo o que eu não pude devido as amarras dos 14 versos. E se te marcou, por enquanto eu me dou por satisfeito: a poesia cumpriu o seu papel, ainda que eu aparentemente tenha alcançado o meu êxito como poeta a ponto de quase beirar o fracasso como tal...

E muito obrigado pela leitura: espero que volta aqui, a fim de discutirmos algo mais sobre este soneto.

Add comment

Login to post comments

other contents of Adolfo

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/Sonnet Tributo a Augusto dos Anjos II 0 1.729 06/30/2011 - 16:49 Portuguese
Poesia/Sonnet Tributo a Augusto dos Anjos I - Lida 0 1.478 06/30/2011 - 16:44 Portuguese
Poesia/Disillusion Natureza humana 0 3.136 06/30/2011 - 03:04 Portuguese
Poesia/Love E quanto ao que de ti mais desejo? 0 1.237 06/29/2011 - 22:21 Portuguese
Poesia/Love Feliz ironia 0 1.891 06/29/2011 - 22:18 Portuguese
Poesia/General Sobre os poemas que ela escreve para mim 0 2.448 06/29/2011 - 22:16 Portuguese
Poesia/Sonnet Ataque de abstinência Parte II 0 1.744 06/29/2011 - 22:09 Portuguese
Poesia/Sonnet Ataque de abstinência 0 2.818 06/29/2011 - 22:04 Portuguese
Poesia/Sonnet Criancinha sonolenta 0 2.066 06/29/2011 - 21:54 Portuguese
Poesia/General Sobre um sonho que tive II Parte II 0 2.657 06/29/2011 - 21:45 Portuguese
Poesia/Sonnet Surto com cerejas VI 0 2.078 06/29/2011 - 18:19 Portuguese
Poesia/Sonnet Ser humano 1 1.509 06/18/2011 - 17:42 Portuguese
Poesia/General Sobre um sonho que tive II Parte I 0 1.482 06/18/2011 - 14:30 Portuguese
Poesia/Love Te amo 0 1.805 06/17/2011 - 19:03 Portuguese
Poesia/Love Convite da chuva IV 0 1.715 06/17/2011 - 19:02 Portuguese
Poesia/Love Dia dos Namorados 0 1.414 06/14/2011 - 19:48 Portuguese
Poesia/Love O Pescador Parte II 0 2.120 06/11/2011 - 14:44 Portuguese
Poesia/General Poesia modernista 0 1.864 06/10/2011 - 21:34 Portuguese
Poesia/Love Feito maré... (O Pescador Parte I) 0 1.975 06/10/2011 - 21:00 Portuguese
Poesia/Sonnet Ser Poeta VI 0 2.551 06/08/2011 - 21:01 Portuguese
Poesia/Sonnet Ser Poeta VI 0 2.016 06/08/2011 - 20:58 Portuguese
Poesia/Disillusion Tudo morre 0 2.292 06/08/2011 - 20:51 Portuguese
Poesia/Sonnet Reciprocidade 0 2.245 06/08/2011 - 20:45 Portuguese
Poesia/Friendship A um anjo de olhos claros – Sermão 0 1.836 06/08/2011 - 20:40 Portuguese
Poesia/Sonnet Ser poeta VIII 0 2.027 06/08/2011 - 20:37 Portuguese