Destile-me

Correspondendo o meu ser
Destila minha virilidade,
Expondo os frutos do prazer,
colhidos na safra da vontade.

Abrindo as pernas do alambique,
fermentando o sumo eriçado,
seus suspiros, oxidam
sem deixar-me enferrujado.

Tinto inebriante,
que bolina meus pudores.
Contendo vícios lancinantes
onde aflora os sabores.

Degusta-me,
com olhares sinestésicos
tem cores nos anseios,
cheiro nos amplexos.
Escuto seus devaneios
gozando tão frenético.

Euforia sísmica...

Faz transcender-me nesse ciclo,
correm as mãos, com sofreguidão,
faz impulso tão divino.
Um porre onde ocorre transição,
na eloquência de vê-la
bebendo meu liquido.

Bruno Sanctus.

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Tuesday, October 22, 2013 - 23:56

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