Vida passada
Dormi, sonhei
E assustado
Acordei.
Fiz uma prece, meditei.
Sim.
Escrevi na parede
Que te quero e gritei
Mil vezes teu nome,
Que em fita bordei,
Carmesim.
Ardi velas de todas as cores
Para seres que nem conheço,
Alguns arcanjos
E outros querubins.
Ainda estou à espera
De uma resposta
Que não chegará, ao fim.
Mas fiz minha parte,
Cumpri minha reza.
Fechei as janelas do meu quarto,
Para a chuva não me molhar.
Fechei o portal do meu jardim,
Para reservar as plantas
Que um dia plantei,
Para quando chegares sem aviso
E vejas como são belas as flores
E parecidas
Com teu sorriso.
Sim,
Dormi, sonhei e acordei.
Peguei o violão,
Arranhei um dó,
E me deu
Dó
De mim.
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Friday, January 17, 2014 - 00:21
Poesia :
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Comments
Todos os dias são como uma
Todos os dias são como uma vida inteira: início, meio e fim. Se vivêssemos um dia por vez, viveríamos uma suficiente eternidade.
Obrigado poeta pela gentil visita e nobre comentário.
TODOS OS DIAS SÃO ASSIM. A
TODOS OS DIAS SÃO ASSIM. A DOR NASCE E DESAPARECE TAMBÉM E AÍ O VIOLÃO É NATURAL O AMOR.
ABRAÇO PARA TI POETA.