Nas cartas do Tarô

No mundo das cartas, o reino da mente.
Trajetória antes mesmo de virar semente
germina inconsequente num passo Louco
sem medo ou ânsia tresloucado e mouco.

Com dedos joga os dados aleatoriamente
sente-se Mago como alquimista ardente,
o reino do Imperador ou Papa é ouro
conduz rédeas do Carro por um tesouro.

O Enamorado duvida de qual via seguir.
O Eremita evita as sombras da Roda
que Enforcado tem Temperança
mas o Diabo rompe as muralhas da Torre.

Estrela e Lua se ocultam sob Sol do dia.
Os sonhos desaguam da fonte de novo
no Julgamento o Mundo se torna Louco
recomeçando outro ciclo que evidencia.

A Sacerdotisa não precisa da missa
nunca se atreve a deitar cartas,
sendo Imperatriz adota a Justiça.
Qual o símbolo você descarta?

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Monday, January 27, 2014 - 01:25

Poesia :

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mase albuquerque

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Comments

angelofdeath's picture

poema

Gosto deste teu poema, especialmente da analogia das cartas do tarô, a ultima estrofe é que não percebi bem mas bom poema teu.

mase albuquerque's picture

cartas do tarõ

Duas cartas femininas que se completam. A Sacerdotisa não precisa de dogmas. Ela simplesmente sente. A Imperatriz gera a realidade como a matéria se faz presente. O abstrato e o concreto perfeitamente equilibrados tal os pratos da carta Justiça.
O tarô com seus símbolos dão muitas interpretações, depende do observador. E um ciclo como o numero 8, sem começo nem fim.
Um abraço e obrigada p sua visita e comentário.

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