O meu sal
Sou o vinho por ti bebido à noite
Em copo de cristal de lua cheia
O néctar fatal de quem se afoite
Ficas tu preso nessa minha teia.
Sou uma feiticeira má que te quer
E faço para ti essa poção
Com pós do meu desejo de mulher
Juntando gotas do meu coração.
O líquido que te dou é mortal
Não te resta vontade de partir
E pedes mais do vinho sensual.
E bebes-me sem ter noção do mal
Que te estou fazendo, a sorrir,
E bebes, seduzido, o meu sal.
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Saturday, August 15, 2009 - 22:24
Poesia :
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Comments
Re: O meu sal
E é com prazer que saboreio este poema com toda a sua sensualidade.
Re: O meu sal
Cara Maria, perfeito: o sal da terra, aquele que nos fixa e não nos permite a fuga. Talvez sim, talvez não. O malefício em si mesmo: ou o gosto e o gozo da permanência. Abraços e bom domingo, Pedro.
Re: O meu sal
Linda poesia amiga...
Gostei muito.
Uma entrega que só o amor pode fazer...