Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 14486 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Gardénias | 10 | 4.619 | 03/21/2018 - 12:30 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O dia em que… | 11 | 4.645 | 03/21/2018 - 12:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O sonho que se opôs… | 10 | 3.560 | 03/21/2018 - 12:24 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ave… | 10 | 4.418 | 03/21/2018 - 12:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Que há, pra’lém do sonhar meu… | 10 | 2.729 | 03/21/2018 - 12:21 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou de tod’o tamanho | 10 | 3.532 | 03/21/2018 - 12:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | falta de definição ... | 10 | 2.738 | 03/21/2018 - 12:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não sei se sei, se não…. | 10 | 3.905 | 03/21/2018 - 12:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Elegia ao silêncio | 10 | 4.124 | 03/21/2018 - 12:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sempre que desta falo … | 10 | 5.502 | 03/21/2018 - 12:09 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O desejo que morrerá comigo… | 10 | 2.557 | 03/21/2018 - 12:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Frágil | 10 | 3.372 | 03/21/2018 - 12:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Na pressa de Chegar | 10 | 2.616 | 03/21/2018 - 12:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nasci onde as ondas do mar se calam | 10 | 4.199 | 03/21/2018 - 12:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O poço do Oráculo… | 10 | 3.325 | 03/21/2018 - 12:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pois tudo o que se move é sagrado. | 10 | 4.077 | 03/21/2018 - 11:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Da suavidade. | 10 | 1.811 | 03/21/2018 - 11:55 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ponto sem nó | 10 | 3.047 | 03/21/2018 - 11:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A confissão | 10 | 3.774 | 03/21/2018 - 11:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cidade País | 10 | 2.406 | 03/21/2018 - 11:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Morar em volta de meus passos | 10 | 3.119 | 03/21/2018 - 11:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Governador de mim… | 10 | 3.154 | 03/21/2018 - 11:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não é preciso pedir… | 10 | 1.878 | 03/21/2018 - 11:42 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Lembrar me veio… | 10 | 2.086 | 03/21/2018 - 11:40 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada me prende a nada, | 10 | 3.545 | 03/21/2018 - 11:38 | Portuguese |
Comments
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…