Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 14471 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aphorism | Ver de | 10 | 9.811 | 03/21/2018 - 18:08 | Portuguese | |
Poesia/General | Quando olho não me conheço… | 10 | 8.592 | 03/21/2018 - 18:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Deus que Acabe com isto tudo | 10 | 5.880 | 03/21/2018 - 17:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | Expiração | 10 | 9.006 | 03/21/2018 - 17:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | maré minga | 10 | 12.960 | 03/21/2018 - 17:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O meu pensamento é uma cidade fantasma, | 10 | 1.606 | 03/21/2018 - 17:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Talvez o sonho do mar seja o meu pensamento. | 10 | 5.644 | 03/21/2018 - 17:45 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pudesse eu… | 10 | 2.764 | 03/21/2018 - 17:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não sei se meu… | 10 | 2.907 | 03/21/2018 - 17:41 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não digam depois que era mentira… | 11 | 3.457 | 03/21/2018 - 17:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Juro | 10 | 4.185 | 03/21/2018 - 17:36 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Se eu fosse ladrão roubava | 10 | 3.534 | 03/21/2018 - 17:35 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O rio só precisa desejar a foz | 10 | 2.516 | 03/21/2018 - 17:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Uma mão cheia de história | 10 | 3.258 | 03/21/2018 - 17:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Muda Esperança | 10 | 3.438 | 03/21/2018 - 17:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Imperturbável | 10 | 2.748 | 03/21/2018 - 16:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Desfaz da minha alma o novelo | 10 | 2.309 | 03/21/2018 - 16:28 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Voltam não | 10 | 3.861 | 03/21/2018 - 16:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem ser me são, não sendo… | 10 | 2.239 | 03/21/2018 - 16:23 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou um homem mau. | 10 | 2.289 | 03/21/2018 - 16:22 | Portuguese | |
Poesia/General | Nada me prende ...a Nada | 10 | 5.979 | 03/21/2018 - 16:20 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com’um pensamento que te s’crevo… | 10 | 5.047 | 03/21/2018 - 16:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | À margem de ti | 10 | 5.325 | 03/21/2018 - 16:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O que fazes … | 10 | 3.657 | 03/21/2018 - 16:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | É desta missão de cifra que sou e padeço… | 10 | 3.557 | 03/21/2018 - 16:00 | Portuguese |
Comments
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…