Tempos de tudo.
Tempos de subir,
tempos de descer,
tempos de adormecer,
de sair,
de entrar e de
querer.
Tempos de amar
e de esquecer.
Tempos de ter,
de perder,
de ser,
e de não acontecer.
Moira, bruxa do tempo,
me fia mais um momento,
pois sinto bem, bem perto,
o fim do meu sofrimento.
Deixa viver este tempo de amar
deixa viver este amor que está no ar...
(Não me deixes ir
antes de viver este encantamento...)
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Monday, August 24, 2009 - 01:21
Poesia :
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Comments
Re: Tempos de tudo.
analyra, os contrastes, as contradições são belas passagens na sua poesia e expressam toda a mixórdia sentimentalista encarada, sentida.. e às vezes suplicamos ao tempo que nos deixe viver o que queremos de melhor.
Gostei...Belas palavras minha cara!
Alcantra
Re: Tempos de tudo.
É verdade... e as vezes tudo não passa de um fato fantástico, inventado, parido em um segundo, gestado no útero da rima. Uma passagem de uma idade perdida, uma alteração hormonal, mal entendida, tudo de normal e anormal na estrada percorrida, rimado para enfeitar a vida...
ehehehe ;-)
Re: Tempos de tudo.
Há tempo pra tudo...
:-)
Re: Tempos de tudo.
"Moira, bruxa do tempo,
me fia mais um momento,
pois sinto bem, bem perto,
o fim do meu sofrimento.
Deixa viver este tempo de amar
deixa viver este amor que está no ar..."
Esta tua estrofe me faz lembrar um conto, que li ainda criança, onde bruxas e fadas ainda povoavam nossa mente.
É esta linda mágia que passas que é tudo de bom que poeta encena no seu poema para nossa mente alimentar.
Lindo, parabens.
Re: Tempos de tudo.
(Não me deixes ir
antes de viver este encantamento...)
Dúvida entre o ficar e o fugir...
Mto bom, bjs amiga ;-)
Re: Tempos de tudo.
Cara Ana, o tempo foge ou é fugidio, como diziam os romanos: nem a bruxa, nem nossa vontade: apenas a esperança de que tudo continue como está: quando se está bem. Abraços, Pedro.
Re: Tempos de tudo.
Pois é cada cabeça uma sentença, pois eu sou uma poetisa intensa, cheia de esperança imensa, que pensa: mesmo o que é bom me deixa aborrecida e tensa, por isso prefiro a mudança, a esperança de eterna mutação, que vença a mudança, sempre em qualquer situação.
Beijos e grata pelo comentário.