A face do mal

Tenebrosas nuvens negras cobrem o firmamento
Trazendo consigo as tristes lembranças
Que ofuscam minhas esperanças
De não te apagar do meu pensamento.

O vento frio corta o profundo da alma
De um caminhante sem rumo na vida
Desde o triste silêncio da despedida
Que de forma cruel tirou minha calma.

A chuva forte que cai torrencialmente
Não consegue lavar as tristezas amargas do coração
Nem dissipar as agruras dessa ilusão
Que sufoca, sem piedade, minha mente.

Tento desesperadamente livrar-me da face do mal
E, ao longe, um novo horizonte vislumbrar
Que possa mostrar-me uma nova forma de amar
E que eu tenha felicidade no final.

Amar-te foi à felicidade que um dia almejei
E a você quis entregar todo meu carinho
Mas, encontro-me tão sozinho,
Ao ver cair por terra o sonho que sonhei.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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Monday, September 28, 2020 - 21:44

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Odairjsilva

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