Parasitas imortais

As manchas de sangue expandem-se pela casa, em lagos vulcânicos tingidos de vermelho,
como parasitas hermafroditas a colonizarem o mundo.
a revelarem as verdadeiras razões do Mundo, a essência secreta do que se esconde na ilusão da realidade, no universo infinito de realidades que se formam no presente.

Esses seres necrófagos que decompõem e renascem na indeterminação do ser,
esses seres que nascem da realidade inacessível da mente para alimentar-se dos restos alma que se desprendem da alma.

O poente ilumina a montanha ascendente no caminho entre a vida e a morte e eu subindo as escadas de pedra que reluzem á superfície, a luz mística da lua e o sol fica o súbdito das árvores sábias que das suas fortes raízes libertam o verdadeiro ser.

E a terra enterra a noite existencial como um corpo indesejado que se esconder do tempo.