A nostalgia ...

Quem me dera voltar à infância,
Das coisas lindas, correr, esvoaçar,
Despir o vão orgulho, a inocência,
da bela natureza me embriagar.
Quem me dera sentir o cheiro da terra molhada,
na nostalgia, chupar a seiva do fiolho,
(que maravilhoso gosto a anis).
Quem me dera sentir cheiro da erva cortada,
das flores selvagens, fazer o mais bonito dos ramos,
de fragrâncias jamais sentidas.
Quem me dera voltar a sentir-me um peixe no meu rio.
Ai se eu pode-se na simplicidade da natureza curar estas feridas.
Na saudade e múltiplas visões os meus olhos ainda tem brilho.
Hoje não será possível voltar atrás, mas os lugares ficarão na eternidade,
mesmo contra o avançar da civilização.
A nostalgia essa abraça aqueles a amam na saudade.