MAIS (menos) UM ATO.
Deixa-me chorar
Um amor partido
E nem começado.
Deixa-me chorar
A falta
Do ser (só pra mim)
Amado.
Deixa-me quieta
Só, como sempre estive,
Chorar, sem pressa,
Mais este ato
Da grande Peça
(Que a vida prega)
Lila Marques.
Fonte da imagem: www.google.com.br
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Saturday, February 20, 2010 - 09:22
Poesia :
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LilaMarques
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Comments
Re: MAIS (menos) UM ATO.
Mais este ato
Da grande Peça
(Que a vida prega)
Deslumbrante, poema para uma imagem, que é a cara do poema. Se é que tem cara esse teu poema.
De caras viradas andamos todos, quando nos encontramos, num frente-a-frente que nem sempre é um acto de coragem. Mas Lila, viver é um acto de coragem desmedida, vivenciada até ao âmago, e é essa vida que nos deixa ser o que quisermos, ou melhor (o que escolhemos ser) e isso é fantástico.
Mais um belo poema
Parabéns
bjs
Matilde D'Ônix
Re: MAIS (menos) UM ATO.
Chorar um amor, partido é sempre uma grande peça, não apenas um ato.
Belo poema amiga.
Re: MAIS (menos) UM ATO.
uma cena, uma lágrima, um grande poema
gostei mto
bjos
Re: MAIS (menos) UM ATO.
E precisamos de chorar, e o resultado está aqui!
Lindo de chorar!
Beijinho
Carla
Re: MAIS (menos) UM ATO.
RESPEITOSAMENTE, ELOGIO SEU LINDO POEMA!
E A DEIXO QUIETINHA EM SEU SOSSEGO!
MEUS PARABÉNS,
Marne
Re: MAIS (menos) UM ATO.
Quantas vezes nossos corações se despedaçaram: faz parte da vida, há momentos altos e baixos!
Não desespere e obrigado pelos lindos poemas que vai escrevendo: aquecem realmente a alma!
Saudações poéticas
Re: MAIS (menos) UM ATO.
Olá Lila
Trouxes-te um leve muito leve poema baseado na tristeza pelas encruzilhadas: (Que a vida prega)
Ohhh por vezes a saudade também aperta e faço minhas estas tuas palavras:
Deixa-me quieta
Só, como sempre estive,
Chorar, sem pressa,
Mais este ato
Da grande Peça
Beijinho
:-)
Re: MAIS (menos) UM ATO.
"All the world's a stage, and all the men and women merely players..." (Shakespeare)
(Todo o mundo é um palco e todos nós meros actores)
Gostei muito, fez-me, obviamente, lembrar esta citação brilhante!
Beijinho em ti Lila
Inês