Quiromântico
Não há um princípio
apenas o tempo que não se agarra com uma só mão.
Espalhado diante das nossas mãos
é tão intangível quanto o amor
Uma história secreta que vai para além dos ossos e da carne
Uma página em branco que não se sabe o que escrever
desvasta infindáveis mundos e quase destroi almas.
Será que nasci para amar-te?
Diz-me porque me ensinas?
porque me queimam as entranhas?
(Vê nas linhas da tua mão)
Como ninguém sentes as minhas vísceras e seus amores
Descobres-me sem medos
para além de bastiões e fronteiras
Na obscuridade desvendas os segredos
da minha metade mais trémula.
Tenacidade febril à tua inquietude
prevertendo seus ciclos, outorgando
paixão do teu sossego
pelo preço de arderes num fogo mais alto.
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Sunday, April 13, 2008 - 17:20
Poesia :
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Comments
Re: Quiromântico
Gostei do que li. Será que existe resposta para essas questões?
Bjs