VIDA

VIDA...

(Luciane A. Vieira – 16/05/1985)

Sei de fatos irreverentes ao mundo

Sorrateiras maneiras de encarar a vida

Mas o vexame maior do “ser” talvez seja

Querer tudo saber, mas nada praticar.

Sou poeta da liberdade vexada

“Me ligo” no escape da frigidez

(Não por ser insensível – mas sim CHAMA!):

Eu queimo a imensidão do não ser nem fazer

(Talvez não saiba também...)

Arrebento o nó da fascinação perdida,

Na mais alta montanha eu perco

O rumo do NADA,

Retiro os aparatos, ferindo minha sensibilidade

No derradeiro final sem juízo...

E sem um começo sequer...