Depois de um Adeus

Das coisas mais banais, te peço uma só
Que esqueça meu nome, não combina com a tua voz
Nem com o nosso quarto vazio
Desleixado, esquecido ninho
Que agora, à venda esta
Com a venda que nos fez cegar
A ponto de dizer:
“que a culpa é sua!”
Mas a culpa é nossa
Mas já se foi
E agora, para afogar minhas magoas
Beberei minhas lágrimas
Em doses indigestas
Que descem como flecha
Até grudarem os pedaços do meu coração
Que de um foi a um milhão
Eu prefiro acreditar que isto nunca aconteceu
Que você não esqueceu
Que foi tudo um pesadelo, uma simples brincadeira
E que de jeito ou maneira
Tudo que vivemos foi banal
Egoísta ou casual,
Mas não é assim que acontece hoje em dia
Que pena eu não sabia.
 

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Thursday, June 30, 2011 - 21:24

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Willy

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