Pelo Pão de Cada Dia

Poeta, tu que te apegas às palavras
E, que, com elas, a vida lavras
E estais consciente de que, isso, não é o suficiente … !
Então, dai a tua voz ao povo; à minha gente
A gente das posses magras
Pois, que é ela, que na vida se ressente
Pois, que é ela, que labuta a cada hora, intensamente
Pois, que é ela, que, sem ver tréguas, percorre léguas
Por sagas de todos os dias
Por uma vida, que lhe é tão parca, em alegrias…
Pois, que é ela, que percorre veredas e caminhos
Mil vezes, malfadados (!)
Atravessa desfiladeiros; mares de redemoinhos
Por ela, mil vezes, amaldiçoados (!)
Em busca de paz e de pão

É uma luta danada…
É uma luta, que ultrapassa os trâmites da razão!

Dai-lhes a tua voz, ó Poeta, porque essa gente está cansada…!

apsferreira

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Martes, Agosto 10, 2010 - 17:47

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apsferreira

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Comentarios

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Re: Pelo Pão de Cada Dia

Eu vou ser sincero:

Simplesmente e sinceramente te digo

Obrigado

Obrigado????? Sim obrigado, obrigado por fazeres poemas tão bons...

Continua assim...

Não te esqueças sou o Fã Nº1...

Imagen de Librisscriptaest

Re: Pelo Pão de Cada Dia

"Então, dai a tua voz ao povo; à minha gente
A gente das posses magras
Pois, que é ela, que na vida se ressente
Pois, que é ela, que labuta, a cada hora, intensamente
Pois, que é ela, que, sem ver tréguas, percorre léguas
Por sagas de todos os dias
Por uma vida, que lhe é tão parca, em alegrias…"

A voz das letras, o poder de marcar a diferença pelo canto e pela alma!
O poeta é um guerreiro das palavras e tem na voz a espada!
Um beijinho em si, Aps
Inês

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Re: Pelo Pão de Cada Dia

Um dos deveres do poeta é dar voz à dor do povo, escrever gritos no silêncio, para que o mundo neles reflita...

Beijos

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