Paredes meias habito com o sonho que cresce…


…de dentro para fora como se fosse um álacre
ou o fermento que leveda a sêmea,
como o calor que a transforma em côdea

E perco o medo de o sonhar

A luz continua a entrar pelas frestas das janelas
entre tábuas mal pregadas
por onde o sonho se esvai

As imagens são os únicos sinais da memória
esquecida
Atravessam os corpos fulgentes raios de luz

Fragmentos de noite
onde não há mais noite nem catástrofes
nem solidão nem lugares outros por descrever
nem sombras nem nada,
dão formas etéreas a um mundo novo por desvendar

Submited by

Viernes, Marzo 25, 2011 - 15:02

Poesia :

Sin votos aún

AlvaroGiesta

Imagen de AlvaroGiesta
Desconectado
Título: Moderador Consagrados
Last seen: Hace 13 años 28 semanas
Integró: 12/28/2009
Posts:
Points: 305

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of AlvaroGiesta

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General Tantas frases por dizer... 1 2.630 09/12/2011 - 21:41 Portuguese
Poesia/General As loucuras na senda da luz 0 1.693 09/12/2011 - 07:24 Portuguese
Poesia/Intervención É preciso mudar 0 1.805 07/24/2011 - 22:03 Portuguese
Poesia/Meditación FENDE A NOITE O VASTO LUAR 0 1.938 06/06/2011 - 13:24 Portuguese
Poesia/Meditación o céu é longe, aqui (1) 0 1.927 06/03/2011 - 12:37 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 30. No fundo do tempo a minha alma vazia… 0 1.834 05/13/2011 - 13:31 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 29. Depois que a névoa cai sobre a terra… 0 2.068 05/13/2011 - 13:30 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 28. Sóis oblíquos 0 1.759 05/13/2011 - 13:28 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 27. Paredes meias habito com o sonho que cresce… 0 1.706 05/13/2011 - 13:27 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 26. Ficaram apenas as memórias 0 2.252 05/13/2011 - 13:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 25. Últimos resíduos da memória 0 2.191 05/13/2011 - 13:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 24. Nos umbrais da noite, o homem… 0 1.905 05/13/2011 - 13:22 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 23. Nos umbrais da noite, o sonho 0 2.376 05/13/2011 - 13:20 Portuguese
Poesia/Meditación Há dias assim 0 1.553 05/12/2011 - 11:38 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 22. Ah! “se um dia a juventude voltasse…” 0 1.834 05/12/2011 - 11:03 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 21. Atropela-se o amanhecer… 0 1.604 05/12/2011 - 11:00 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 20. Deito-me nesta cama de espinhos... 0 1.668 05/12/2011 - 10:58 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 19. Multiplicam-se os suplícios… 0 1.592 05/12/2011 - 10:55 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 18. Onde o mar ladra furiosamente, a vida 0 1.581 05/12/2011 - 10:25 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 17. Onde as areias da praia se esquecem do mar… 0 1.984 05/10/2011 - 09:57 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 16. O absurdo “nada” 0 1.644 05/10/2011 - 09:56 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 15. As silhuetas diluem-se… 0 1.889 05/10/2011 - 09:56 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 14. Irados os sentidos… 0 1.761 05/10/2011 - 09:54 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 13. O dia em que a noite ficou mais escura ainda… 0 2.399 05/10/2011 - 09:53 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación 12. Um lugar de luz e espuma 0 2.077 05/08/2011 - 23:16 Portuguese