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8. Ácidas chuvas

Tramas de alinhadas redes cruzadas
teias, enredos
braços decepados…

Derrama-se a natureza em ácidas chuvas
diluvianas, oblíquas
obliquamente diluvianas
na demência dos homens

Já sem a clarividência das límpidas águas

Mitiga-me a sede na ânsia de ter
no vácuo
a imprecisão indefinida dos dias longínquos

A ausência prenhe de ser saudade
fustiga-me no eclodir da noite
onde se perdem de si
os dias
_______________________

Alvaro Giesta

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domingo, maio 8, 2011 - 21:33

Ministério da Poesia :

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