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A Dor Vespertina

Tal qual uma biblioteca falecida,
A minha existência é enegrecida
Pela memória arrancada do peito,
Quando a fobia atesta o conceito,

De dias áridos e sem euforia,
Destinados à heresia da Vontade,
Que deflagra a ambivalência sem idade,
Da epifania desmedida pela sangria,

Deste punhado de erros em comunhão,
Com minhas entranhas atiradas pelo chão,
Eu aceito a animosidade do corte ficcional,

Na minha realidade lúgubre e sem estrutura,
Onde a fórmula repete a má formação da ossatura,
Conjecturando mais esta liturgia dolorida e passional.

"Sua vontade era como a folha de um punhal: ferir ou estalar"
Álvares de Azevedo

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segunda-feira, março 1, 2010 - 23:34

Poesia :

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malentacchi

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Comentários

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Re: A Dor Vespertina

É bom desabafar a tristeza na poesia…

:-)

imagem de rainbowsky

Re: A Dor Vespertina

Tal qual uma biblioteca falecida,
A minha existência é enegrecida
Pela memória arrancada do peito,
Quando a fobia atesta o conceito

É a primeira vez que leio teus versos, mas em boa hora!

Parabéns

rainbowsky

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Re: A Dor Vespertina

Olá Rainbowsky, muito obrigado!

Fique a vontade para ler os demais versos que posto aqui.

Abraços!

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