CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Jubileu e Martírio Contra os Muros
Réplicas cintilantes
Num vazio não especificado
Fomentam nossas conversas tolas
E não sei escutar
Sobre sua vida tão agitada
Cheia de idas e vindas
De crepúsculo em crepúsculo
Mãos frívolas rumo ao luar.
Eu consumo sempre o mesmo abismo
Não conseguindo escapar
De minhas farpas
Contigo, de madrugada
Do outro lado sangrando o passado
•... é quando minhas retinas falecem
E eu nem sei mais como usar
Os pronomes
Os poemas
Esperando-te
aflito, sob fonemas.
A minha vulgaridade disfarça
Cada gota frustrada
De vontade entre as vértebras
Disparidades conexas...
É, nossas vidas seriam diferentes
Como um cemitério sem estrelas
Como este frio em dezembro.
E eu sempre nego teu nome
Mesmo sabendo que
Cada espelho da manhã
Contém o orvalho da tua alma.
Não me convém tentar repentinamente
Afinal, é cômodo
Sentar-se e lograr o finito
Demasiadamente ríspido
Entre rochas e mãos atadas...
Pois bem, o destino aplicou seus golpes
E eu durmo novamente
Pensando em como faço
Pra recolher-me
Em teus braços.
Escrito em meados de 2006. Completa alusão ao nome de uma pessoa que foi MUITO importante em minha vida. Júlia Mariana Carvalho Marques.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 642 leituras
Add comment
other contents of malentacchi
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Tristeza | Lamúrias | 0 | 2.132 | 03/21/2011 - 03:53 | Português | |
| Poesia/Tristeza | O Torniquete Atenuado | 0 | 2.197 | 02/28/2011 - 01:25 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Solve et Coagula | 0 | 1.776 | 02/28/2011 - 01:22 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Incompreensível (Como Tantos Outros) | 2 | 1.974 | 01/26/2011 - 00:13 | Português | |
| Poesia/Soneto | O Aviltamento do Verso | 0 | 1.993 | 01/26/2011 - 00:03 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Quando os Espectros Machucam A Carne | 0 | 2.128 | 01/26/2011 - 00:00 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Primaveras Mortas | 0 | 2.015 | 01/19/2011 - 01:22 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Escrita Inferior | 0 | 2.188 | 01/02/2011 - 19:59 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Mais Uma Injúria Afásica Para Os Pronomes Em Primeira Pessoa | 0 | 1.910 | 01/02/2011 - 19:56 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Dificuldades Com o Verso Amaldiçoado | 0 | 1.966 | 12/26/2010 - 19:57 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Exi[s]t-ência | 0 | 1.670 | 12/26/2010 - 19:55 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Entre A Sociopatia E A Filosofia Dos Não Valores | 0 | 2.457 | 12/22/2010 - 03:13 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Uma Alegoria Para As Almas Desgraçadas | 0 | 2.802 | 12/22/2010 - 03:05 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Conclave Para Um Diálogo Entres Sombras | 0 | 2.800 | 12/22/2010 - 03:00 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Sobre a Perversidade e seus Hematoversos | 0 | 2.340 | 12/21/2010 - 04:52 | Português | |
| Poesia/Tristeza | A Filosofia dos Túmulos | 0 | 2.427 | 12/21/2010 - 04:50 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Da Ínfima Procura | 0 | 2.511 | 12/21/2010 - 04:49 | Português | |
| Poesia/Tristeza | A Exumação de Todas As Minhas Mortes | 0 | 1.729 | 12/21/2010 - 04:48 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Exurgent mortius at ad me venient (o morto se levante e venha a mim) | 0 | 2.232 | 12/17/2010 - 04:23 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Um Punhado de Versos Fúnebres Para Josef K. | 0 | 2.363 | 12/17/2010 - 04:21 | Português | |
| Poesia/Tristeza | A Proeminência da Falha | 0 | 1.790 | 12/17/2010 - 04:19 | Português | |
| Poesia/Tristeza | Ode à Tânatos | 0 | 2.070 | 12/17/2010 - 04:16 | Português | |
|
|
Videos/Perfil | 855 | 0 | 2.505 | 11/24/2010 - 22:04 | Português |
|
|
Videos/Perfil | 482 | 0 | 2.645 | 11/24/2010 - 21:58 | Português |
|
|
Videos/Perfil | 481 | 0 | 3.230 | 11/24/2010 - 21:58 | Português |






Comentários
Re: Jubileu e Martírio Contra os Muros
Malentecchi,
Belíissimo o seu poema! Todo ele é fantástico!
Parabéns! :-)
Re: Jubileu e Martírio Contra os Muros
DESTACO...
"É, nossas vidas seriam diferentes
Como um cemitério sem estrelas
Como este frio em dezembro.
E eu sempre nego teu nome
Mesmo sabendo que
Cada espelho da manhã
Contém o orvalho da tua alma.
Não me convém tentar repentinamente
Afinal, é cômodo
Sentar-se e lograr o finito
Demasiadamente ríspido
Entre rochas e mãos atadas...
Pois bem, o destino aplicou seus golpes
E eu durmo novamente
Pensando em como faço
Pra recolher-me
Em teus braços."
LINDO D+
ADOREI...
:-)