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Ode a Elegia

Da Posse de Ontem à estiva na alma,
Aquilo que me corrompe é o trauma,
De existir entre o corte e a poesia,
De responder à paisagem com afasia

Pois, da cinesiologia gasta e apática,
Aos espasmos do meu rosto em desalento,
O que prevalece é a fórmula drástica,
Dos meus sonhos trêmulos ao relento,

E, uma vez mais, encontro o pior de mim...
Quando o sorriso assombrado reflete no marfim,
O sangue que segue envenenado à exaustão...

E o solilóquio que havia pretendido,
Jamais poderia ter existido,
Pois o erro do Poeta é sangrar sempre em comunhão!

“... Todo poema, com o tempo, é uma elegia..."
Posse de Ontem. Jorge Luis Borges

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terça-feira, janeiro 19, 2010 - 00:26

Poesia :

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malentacchi

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Comentários

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Re: Ode a Elegia

sempre forte, sempre sofrido e revoltante, sempre bem escrito

gostei bastante

abraço

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Re: Ode a Elegia

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
E o solilóquio que havia pretendido,
Jamais poderia ter existido,
Pois o erro do Poeta é sangrar sempre em comunhão!

Meus parabéns,
Marne

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