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Idas da Volta que ainda não sou

Soube que no passado tua cura fora concreta, lembrava dos sutis momentos que tu embarcaras na esperança o seu dom entusiástico pela sede intangível por letras de sonhos e aspas pesadelais. Ferida sem pedir licença abriu-se novamente e as poesias orgânicas em palavras de cetim advertiram os ciganos obscuros com cabeças de apelo pela leitura da carne pagã. No mote do significado um flagelo, na desgraça da revolta uma luta e tudo vem vindo como não se vai perdido - como estranhos na cidadela imunda, louco tal como a noite vira sol. Riso traiçoeiro flecha da morte assombro do mal, peito do desejo sexo que masturba até o clímax enlevo do verso esfolado. Trair gago pelo medo e pela rouquidão duma nova epístola em tom de beco ou teto sem parapeito ou lago sem conhecer-se o fundo. Tudo deve ser assim se do contrário; mate-me da súbita parada cardíaca ou algo cardiovascular. Estamos todos fodidos e mal pagos nesta fotografia que não sabe andar.

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segunda-feira, maio 10, 2010 - 22:17

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Alcantra

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