Espantalhos SOB(re) areias movediças
[Ensaio ideográfico]
Caídos em suspenso / \ / || // \ | \
sob o auspício do ///////// ven...to ////////******
jaziam sós ( )
bonecos sem alento.
De palha se erguiam,
porém, Inclinados,
... -quase- des f e i tos
Ao sabor da força dos ares,
ditames in...suspeitos (...)
Despidos ou...
só ( ) "retalhos" #.
Palha magra e s o l t a
Alguns,
só cruzes de pau
(visão de cemitério)
Mas eram espantalhos,
Permanecia o mistério.
(epílog.:
- Quem por aí passasse
talvez se indagasse
o que ali faziam tantos espantalhos
sobre areias
sem substrato
deslizantes e traiçoeiras...
quem os fez (?)
com que propósito (?)
tempos foram que sem prazo
belos e verdes prados
animaram esse lugar.
Mas a ganância fez calar
(...)
Muitas foices de ar
Sibilaram
Na sombra do tempo
Nuvens furiosas ou só orvalho
Vasculharam o ouro do chão.
"Espantalhos foram feitos para espantar!"
Mas espantar quem (?) O quê (?) -
MEDO, só ~ fantasmagórico ~
Inanimados sempre foram
Vivos?... de ar alegórico............................................................
Secreta ilusão...
fazer deles protecção.)
Submited by
Poesia :
- Login to post comments
- 2215 reads
Add comment
other contents of RICARDORODEIA
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Terra elementar - in apontamentos de vida VII | 4 | 1.211 | 01/05/2012 - 15:33 | Portuguese | |
Prosas/Contos | Silhueta flutuante – visões de águia | 2 | 1.636 | 01/02/2012 - 19:21 | Portuguese | |
Poesia/Passion | Nostálgica dança solitária… a negação da partilha. | 2 | 1.725 | 12/29/2011 - 16:26 | Portuguese | |
Poesia/General | Rugas do tempo - in apontamentos de vida V | 5 | 1.698 | 12/29/2011 - 16:23 | Portuguese | |
![]() |
Videos/Art | Magia: Ipod - Decepção - amores, mentiras e vida... | 0 | 2.956 | 12/27/2011 - 16:06 | Portuguese |
Poesia/General | Fogo elementar - in apontamentos de vida VI | 0 | 1.491 | 12/27/2011 - 12:03 | Portuguese | |
![]() |
Fotos/Nature | cisne negro | 2 | 1.859 | 12/27/2011 - 00:15 | Portuguese |
Poesia/General | Iha no Mar – uma terra chamada mar… - in apontamentos de vida III | 0 | 1.329 | 12/24/2011 - 15:50 | Portuguese | |
Poesia/General | Ondas de rebentamento… - in apontamentos de vida II | 0 | 2.527 | 12/24/2011 - 01:57 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Feliz Natal ou... ou... ou... | 0 | 1.511 | 12/23/2011 - 16:39 | Portuguese | |
|
Fotos/Nature | Mimetismo II | 7 | 7.734 | 12/21/2011 - 13:40 | Portuguese |
Poesia/General | A Montanha de fogo - in apontamentos de vida I | 0 | 1.283 | 12/21/2011 - 13:31 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Que a impureza se sublime quando conhecer a sua irmã pureza... | 0 | 1.386 | 12/21/2011 - 12:43 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Homem Hedonista | 4 | 1.719 | 12/15/2011 - 00:08 | Portuguese | |
![]() |
Fotos/People & Places | redundância suprema: espírito do ESPirito | 0 | 2.256 | 12/12/2011 - 17:52 | Portuguese |
![]() |
Fotos/People & Places | espírito da MANIF... | 0 | 2.269 | 12/11/2011 - 16:37 | Portuguese |
Poesia/Dedicated | reflExão SObre a (de)TErminada memóRIa de um riCO poema quase perfeito | 7 | 1.716 | 12/09/2011 - 16:38 | Portuguese | |
![]() |
Fotos/Landscape | silenciosa bruma da manhã | 0 | 1.655 | 12/07/2011 - 23:33 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Macro | cópula artropode: o amor de costas voltadas... | 2 | 4.620 | 12/07/2011 - 01:10 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Others | coração pleno de mar inundado | 5 | 3.095 | 12/06/2011 - 01:38 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Landscape | POENTE IX - ULTIMA ÀRVORE RESISTENTE | 8 | 2.644 | 12/01/2011 - 14:32 | Portuguese |
![]() |
Fotos/Landscape | POENTE X - uma terra chamada mar | 6 | 1.740 | 11/27/2011 - 22:30 | Portuguese |
Poesia/Text Files | sede de cura | 1 | 1.624 | 11/18/2011 - 15:00 | Portuguese | |
Poesia/General | Poesia da Negra Terra | 7 | 1.385 | 11/18/2011 - 14:46 | Portuguese | |
Poesia/Aphorism | resposta transformada em esvoaçante poema interior | 2 | 1.644 | 11/16/2011 - 17:20 | Portuguese |
Comments
Meu caro e bom amigo
Meu caro e bom amigo Ricardo,
Como já deves ter dado conta, não percebo nada disto. Mas há uma coisa que, às vezes, não me escapa... O TALENTO!
Principalmente quando ele é tão obvio, assim, como o TEU!
PARABENS!!!!
Abraço... Espantado, fantasmagóricamente admirador do teu trabalho!
:-)
Rz.
Como já deves ter dado conta,
Como já deves ter dado conta, não percebo nada disto.
Falando de coincidências, sincronicidades ou coisas "avessas" à compreensão:
Estava eu a ver um mail sobre J.Saramago, quando regressei à Caixa de Entrada e tinha
a informação do teu precioso e carinhoso comentário.
Eis uma frase, a propósito, diga-se:
Se temos de procurar o sentido da música, da filosofia, de uma rosa, é sinal que não estamos entendendo nada. - J. Saramago
("O caos é uma ordem por decifrar" - J. Saramago)
Desculpa contrariar-te, mas é óbvio que percebes muito mais.
Muito obrigado!
Abraço, amigo Rui.