O Saber

De um nível anatômico! se puderes ver,
Honremos a superioridade do Estudo!
E sabendo que não se pode saber tudo
Também glorifiquemos o alto Não Saber!

Não se pode saber tudo, é fato, contudo
Sensatos sendo, sempre evitando dizer
Tudo tal Aristósteles disse que há de ser,
Só assim, ao menos! saberemos sobre o Tudo!

Percamos-nos na encruzilhada sensorial
Da Dúvida! Da complexa trama neural
Desatemos os nós que mantêm amarrada

A mente sub (algumas pétalas de) rosa
E pensemos, a contemplar uma tabula rasa:
Como saber algo se não sabemos nada?
26 de junho de 2012  -  16h 54min

Adolfo J. de Lima

Submited by

Friday, June 29, 2012 - 14:27

Poesia :

Your rating: None (4 votes)

Adolfo

Adolfo's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 1 year 25 weeks ago
Joined: 05/12/2011
Posts:
Points: 3582

Comments

AnaLira's picture

Quanto mais sei, masi sei que

Quanto mais sei, masi sei que nada sei...
"Como saber algo, se não sabemos nada?".
Sim, a humildade faria bem aos homens...

Vejo que cultivas a delicada arte do soneto.
Pede verdadeiros malabarismos!

Um abraço!

Adolfo's picture

Filosofia

Verdade, faria bastante bem... E a impressão que tenho é a de que a Humildade seja a mãe de todas as boas virtudes, de todas as boas coisas que o homem tem a oferecer.

Muitíssimo obrigado pela tua visita =D

Ah! e quanto ao malabarismo: com o tempo pega-se o jeito, não é mesmo? =DDD
Um abraço!!!

Henricabilio's picture

É sempre tão pouco aquilo que

É sempre tão pouco
aquilo que se sabe
e existe tanto louco
que no seu ego mal cabe...

Uma temática sempre atual
e pertinente.

Saudações
Abilio

Adolfo's picture

Ignorância

Tudo verdade o que comentaste, caro Abílio.
E este poema eu dedico principalmente a todos os idiotas que, impertinentes, insistiam em dizer, especialmente aos que não queriam ouvir suas babozeiras, que as aulas de filosofia nunca lhes serviriam em nada.

Até mais!

Add comment

Login to post comments

other contents of Adolfo

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/Sonnet Se o nosso merecido reconhecimento 0 1.992 12/31/2012 - 14:21 Portuguese
Poesia/Sonnet Que será de mim? 0 1.625 12/31/2012 - 14:12 Portuguese
Poesia/Sonnet Somente depois de morta 0 2.139 12/30/2012 - 23:46 Portuguese
Poesia/Dedicated Piercing 0 2.789 12/24/2012 - 01:09 Portuguese
Poesia/Sonnet Calo 0 2.111 12/23/2012 - 23:44 Portuguese
Poesia/Dedicated Ousado eu? 0 2.295 12/14/2012 - 02:28 Portuguese
Poesia/Sonnet Vela de cera 4 1.868 12/11/2012 - 23:32 Portuguese
Poesia/Sonnet Copo minguante 0 2.439 12/09/2012 - 21:29 Portuguese
Poesia/Sonnet Cinza 0 2.389 12/09/2012 - 01:19 Portuguese
Poesia/Thoughts Dístico da Anjiquinhos 0 2.380 12/08/2012 - 06:02 Portuguese
Poesia/Sonnet Soneto feito de traição V 1 2.188 12/03/2012 - 16:42 Portuguese
Poesia/Sonnet Pois os extremos foste 0 2.232 11/30/2012 - 20:17 Portuguese
Poesia/Thoughts Versos Universias VIII 0 2.532 11/29/2012 - 21:05 Portuguese
Poesia/Thoughts Versos Universais VII 1 2.183 11/29/2012 - 16:57 Portuguese
Poesia/General Poesia convulsionada 3 1.510 11/27/2012 - 16:56 Portuguese
Poesia/Sonnet Soneto feito de traição 2 2.188 11/27/2012 - 16:43 Portuguese
Poesia/Sonnet A Existencialidade das crises ou crises existenciais 0 1.850 11/26/2012 - 23:37 Portuguese
Poesia/Meditation Versos Universais VI 1 2.476 11/23/2012 - 18:54 Portuguese
Poesia/Dedicated À timidez dos cabelos escovados 2 2.228 11/22/2012 - 22:09 Portuguese
Poesia/Dedicated Sexteto à minha avó Joana 0 1.489 11/21/2012 - 02:22 Portuguese
Poesia/Thoughts Deathmetal 1 2.437 11/17/2012 - 18:22 Portuguese
Anúncios/Miscellaneous - Offers 17 0 6.544 11/17/2012 - 07:52 Portuguese
Poesia/General 17 0 3.182 11/17/2012 - 07:49 Portuguese
Poesia/Intervention "É fácil falar em abortar, Afinal você já nasceu." 2 5.631 11/15/2012 - 19:58 Portuguese
Poesia/Intervention Estágio 2 2.110 11/13/2012 - 20:54 Portuguese