Pó e azia
Se a poesia fosse virtude
Seria eu um virtuoso?
Dar-me-iam espasmos de tão vaidoso ?
Grunharia impropérios amiúde ?
Se a poesia fosse visco esbranquiçado
Ou um vomitado intelectual
Seria eu um asco verde, um anormal
Ou batoque a ponto-cruz costurado ?
A poesia não é, nem tem de ser
Estudo aprofundado de ciências
Ou remédio santo para carências
Nada que a palavra possa descrever
Poesia é simples pura energia
O ‘’eu’’ espiritual mais profundo
A minha cerebral alquimia
É meu céu, minha terra, meu mundo.
Submited by
Friday, August 3, 2012 - 17:29
Poesia :
- Login to post comments
- 1152 reads
other contents of David Lobo Cordeiro
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/Abstract | Velox | 0 | 1.888 | 08/02/2012 - 06:43 | Portuguese |
Poesia/Love | Amar num contra-senso | 0 | 438 | 08/02/2012 - 06:26 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Vida, mar que navego | 0 | 390 | 08/02/2012 - 06:18 | Portuguese | |
Poesia/General | A gana e a ânsia | 0 | 298 | 08/02/2012 - 06:11 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | O biblioclasta | 0 | 441 | 08/01/2012 - 22:34 | Portuguese | |
Poesia/Love | A ciência no amor | 0 | 330 | 08/01/2012 - 22:22 | Portuguese |
Add comment