Secura

Seco,
é meu peito,
já não brota emoção.

Seco é o beco,
confortável
da inconsciência.

Deserto morto,
seco,
esterco,
chamado ciência.

Recozido com paciência
pelos homens de analítica
sapiência.

(Me digam onde foi parar o ser humano? Saiu pelo ralo? Entrou por um cano? Não!!!! Está em algum comercial,
personificado, santificado como herói nacional, chutando uma bola no campeonato mundial).

Meu protesto ao cartesianismo desumano da sociedade comtemporânea , onde Doutos em medicina, desfraldam a bandeira do movimento da Humanização. Se a medicina necessita ser humanizada, qual seria o atual estado dela? Animalizada? Bestializada? Mecanificada?
Que Deus me de Saúde e uma morte breve. E me de a permissão para deste mundo eu fazer uma greve.
Deixa-lo só, meditando, por um momento, nem que breve.

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Saturday, August 15, 2009 - 19:14

Poesia :

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analyra

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Comments

Conchinha's picture

Re: Secura

Bom tema.
Bom poema.
Bom comentário.

Para mim, foi uma boa reentrada (nas leituras).

bjo (vejo que não estiveste parada, vó) 8-)

LilaMarques's picture

Re: Secura

Ana,

Gosto muito dos teus escritos. Gosto do tom de indignação deste poema, destacando a densidade de:
"Seco é o beco,
confortável
da inconsciência."
Parabéns!

Beijos.

:-)

Anonymous's picture

Re: Secura

Olá Ana,

Será que está mesmo seco ou simplesmente desanimado, triste?

Este poema é um grito de alerta! gostei muito

beijo poético

Breizh

Tiger's picture

Re: Secura

Seco,
é meu peito,
já não brota emoção.

O teu minha amiga pode estar adormecido, mas seco jamais
gostei muito bjs ;-)

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