Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 14369 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Cicatrizes hão-de encher-me de poderes … | 10 | 2.880 | 03/28/2018 - 16:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A lucidez na loucura ou Os cabelos de Berenice | 10 | 4.463 | 03/28/2018 - 16:40 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quando calha… | 10 | 3.303 | 03/28/2018 - 16:25 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Por’ti posso ser tudo… | 10 | 1.896 | 03/28/2018 - 16:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada em mim mora… | 10 | 3.614 | 03/28/2018 - 15:36 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | o Outro | 10 | 1.920 | 03/28/2018 - 15:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Lembrar me veio… | 10 | 2.280 | 03/28/2018 - 15:28 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A onze graus da esperança toda | 10 | 2.578 | 03/28/2018 - 15:26 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eu erro o ar que meto… | 10 | 7.685 | 03/28/2018 - 15:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Hostil o tempo. | 10 | 2.977 | 03/27/2018 - 19:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Previsível | 10 | 3.016 | 03/27/2018 - 19:09 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Donde venho | 10 | 3.901 | 03/27/2018 - 17:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Bizarro | 10 | 1.293 | 03/27/2018 - 16:24 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Diário dos imperfeitos | 10 | 2.418 | 03/27/2018 - 16:20 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Louros de poeta… | 10 | 4.015 | 03/27/2018 - 11:42 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Meto os chinelos na beira da cama… | 10 | 2.698 | 03/27/2018 - 11:24 | Portuguese | |
Prosas/Contos | takelamagen shamo | 10 | 5.706 | 03/27/2018 - 11:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Foi Assim Será | 10 | 2.157 | 03/27/2018 - 11:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | É fácil apagar pegadas… | 10 | 788 | 03/27/2018 - 11:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | L’âme de Mohammed / The soul of Mohammed | 10 | 2.891 | 03/27/2018 - 10:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Se por pouco tempo voltasse a ser novo | 10 | 3.964 | 03/27/2018 - 10:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Hoje não encontrei a dor | 10 | 4.276 | 03/27/2018 - 10:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Por me saber maior do que ele é… | 10 | 3.007 | 03/27/2018 - 10:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Meu coraçao salgado | 10 | 7.946 | 03/26/2018 - 09:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Gosto do silêncios dos Mormon’s … | 10 | 3.255 | 03/25/2018 - 10:15 | Portuguese |
Comments
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…