Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 14477 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Olhos conta-gotas | 10 | 3.101 | 04/10/2018 - 16:23 | Portuguese | |
Poesia/General | (Meu lar é uma taberna) | 10 | 5.951 | 04/10/2018 - 16:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Homem duplicado… | 10 | 4.185 | 04/08/2018 - 20:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Mezzo… | 10 | 5.344 | 04/06/2018 - 11:06 | Portuguese | |
Poesia/General | Despertar é desilusão | 10 | 5.407 | 04/06/2018 - 10:57 | Portuguese | |
Poesia/General | Os idos me são saudosos | 10 | 4.932 | 04/06/2018 - 09:37 | Portuguese | |
Poesia/General | A música pára a vida ... | 10 | 6.290 | 04/06/2018 - 09:35 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Felicitas | 10 | 3.541 | 04/02/2018 - 12:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | No fundo. | 10 | 3.662 | 03/31/2018 - 12:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A missão dos céus | 10 | 2.994 | 03/31/2018 - 12:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | E eu me amarro… | 10 | 12.685 | 03/29/2018 - 21:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Fujo… | 10 | 5.274 | 03/29/2018 - 17:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Duvido | 10 | 2.808 | 03/29/2018 - 11:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não entendo | 10 | 4.506 | 03/28/2018 - 18:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Trago Estaminal | 10 | 3.483 | 03/28/2018 - 18:09 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Tenho dias | 10 | 5.627 | 03/28/2018 - 18:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Acto supremo | 10 | 2.650 | 03/28/2018 - 18:06 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Servo Sol… | 10 | 3.675 | 03/28/2018 - 17:18 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Chove | 10 | 2.990 | 03/28/2018 - 17:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não é preciso pedir… | 10 | 9.094 | 03/28/2018 - 17:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Meu reino é um prado morto) | 10 | 10.068 | 03/28/2018 - 17:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Livre, Astronauta e leve | 10 | 5.194 | 03/28/2018 - 17:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Morar em volta de meus passos | 10 | 4.673 | 03/28/2018 - 16:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem ser me são, não sendo… | 10 | 2.583 | 03/28/2018 - 16:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Malmequeres | 10 | 3.009 | 03/28/2018 - 16:52 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
O repouso é um suplício, Mas
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sargetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…