Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 14387 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Conduz-me a razão. | 10 | 5.078 | 06/25/2018 - 15:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Escolho ... | 10 | 5.066 | 06/25/2018 - 15:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Acrostic | mariposa | 10 | 8.435 | 05/25/2018 - 10:08 | Portuguese | |
Poesia/General | Sem glúten. | 10 | 8.400 | 05/25/2018 - 10:06 | Portuguese | |
Prosas/Romance | State of a Dream (From Oracles to Shamans ) | 20 | 13.237 | 05/25/2018 - 09:57 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Fabuloso, fictício ou fábula ... | 10 | 4.069 | 05/25/2018 - 09:53 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | S'isto que tenho dito, fosse verdade ao menos ... | 10 | 6.516 | 05/25/2018 - 09:51 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Coroai-me de espinhos frios ... | 10 | 5.432 | 05/25/2018 - 09:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Matéria é escuro e o ouro... | 10 | 5.172 | 05/25/2018 - 09:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Põe flores no meu quarto ou não, nenhuma ... | 10 | 4.413 | 05/25/2018 - 09:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Demente em contra-mão) | 10 | 4.841 | 05/25/2018 - 09:41 | Portuguese | |
Poesia/General | "Ida e volta" | 10 | 5.115 | 05/25/2018 - 09:39 | Portuguese | |
Poesia/General | Eu não digo… | 10 | 4.784 | 05/25/2018 - 09:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quero o beijo antes que seja boca, | 10 | 2.114 | 05/25/2018 - 09:36 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou pasto de fogo fácil | 10 | 3.586 | 05/25/2018 - 09:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Peixes ... | 10 | 5.843 | 05/25/2018 - 09:31 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com'um grifo ... | 10 | 1.423 | 05/25/2018 - 09:28 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cinza cinza ... | 10 | 5.423 | 04/20/2018 - 16:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada me faz encanto | 10 | 4.381 | 04/20/2018 - 16:35 | Portuguese | |
Poesia/General | Meu coração é lei | 10 | 4.291 | 04/20/2018 - 16:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | AutoGraphya | 20 | 9.089 | 04/11/2018 - 10:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Protagonizar o que me acentua … | 10 | 5.754 | 04/11/2018 - 10:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Da suavidade. | 10 | 1.977 | 04/11/2018 - 10:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Dentro de nós, outros… | 10 | 2.668 | 04/11/2018 - 10:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Não sei se sei, se não…. | 10 | 6.357 | 04/11/2018 - 10:03 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,