Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 14398 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Difícil é sair de mim, eu mesmo... | 557 | 11.825 | 03/30/2019 - 13:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O poema d'hoje não é diferente ... | 357 | 12.362 | 03/30/2019 - 13:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Todos os nomes que te dou, são meus ... | 284 | 9.608 | 03/30/2019 - 13:15 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pax pristina | 176 | 7.467 | 03/30/2019 - 12:17 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Caminho, por não ter fé ... | 369 | 13.925 | 03/30/2019 - 12:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O azedume no vinagre ou rumo a Centauro-A | 209 | 27.004 | 03/30/2019 - 12:14 | Portuguese | |
Poesia/General | o sabor da terra | 296 | 18.008 | 03/30/2019 - 12:12 | Portuguese | |
Poesia/General | Inté'que poema se chame de Eu ... | 243 | 10.175 | 03/30/2019 - 12:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Igual a toda'gente... | 287 | 11.968 | 03/30/2019 - 12:10 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | À excelência ! | 160 | 10.519 | 03/30/2019 - 12:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Contraditório, só eu sou... | 181 | 15.091 | 03/30/2019 - 12:07 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cuido que não sei, | 172 | 44.728 | 03/30/2019 - 12:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | “Semper aeternum” | 211 | 33.688 | 03/30/2019 - 12:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sei porque vejo, | 222 | 7.986 | 03/30/2019 - 12:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O poço do Oráculo… | 30 | 3.418 | 12/02/2018 - 19:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Intervention | (Os Míseros não Têm Mando) | 17 | 36.932 | 12/02/2018 - 19:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Canto ao dia, pra que à noite não… | 19 | 1.768 | 12/02/2018 - 19:13 | Portuguese | |
Poesia/General | (Meu reino é um prado morto) | 24 | 10.866 | 12/02/2018 - 19:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Canção Cansei | 24 | 5.336 | 12/02/2018 - 19:02 | Portuguese | |
Poesia/General | Tenho um conto pra contar | 16 | 4.247 | 12/02/2018 - 19:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aphorism | não sei quem sou | 21 | 13.211 | 12/02/2018 - 18:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Prazer da busca… | 17 | 3.572 | 12/02/2018 - 18:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Com a mesa encostada aos lábios… | 12 | 3.444 | 12/02/2018 - 18:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Porque Poema és Tu | 22 | 5.974 | 12/02/2018 - 18:47 | Portuguese | |
Poesia/General | Nêsperas do meu encanto… | 16 | 5.247 | 12/02/2018 - 18:45 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,