Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 14420 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | A Morte não é Bem-Vinda ... | 2 | 14.624 | 04/15/2020 - 15:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O avesso do espelho... | 5 | 5.428 | 03/01/2020 - 21:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Estado da Dúvida | 2 | 6.435 | 01/24/2020 - 21:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | As estrelas, os Estrôncios e os Sonhos. | 39 | 9.090 | 11/28/2019 - 12:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Dreaming Of A Better World | 122 | 10.452 | 11/10/2019 - 19:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Escrevo o que ninguém escuta ... | 108 | 16.012 | 10/22/2019 - 15:40 | Portuguese | |
Poesia/General | Supondo-me desperto | 85 | 16.318 | 10/22/2019 - 15:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Venho de uma pequena ciência, | 148 | 11.361 | 10/22/2019 - 15:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Indigno eu, | 92 | 9.136 | 10/22/2019 - 15:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Aconteço "por-acontecer" | 87 | 5.648 | 10/22/2019 - 15:35 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Hino ao amanhã | 99 | 111.496 | 10/22/2019 - 15:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ânsias ...lais de guia... | 92 | 7.363 | 10/22/2019 - 15:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Doce manifesto da vida | 50 | 6.306 | 10/22/2019 - 15:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pra'lém do sonhar comum ... | 80 | 14.638 | 10/22/2019 - 15:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Ranho e linho... | 79 | 10.606 | 10/22/2019 - 15:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sonhar é cabelo, | 58 | 10.325 | 10/22/2019 - 15:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tudo em mim | 40 | 4.768 | 10/19/2019 - 00:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | É hoje o dia… | 301 | 12.655 | 07/12/2019 - 12:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sendo eu outro | 77 | 9.895 | 06/10/2019 - 18:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Meu cabelo é água e pêlo, sonho é sentir vê-lo… | 37 | 10.087 | 06/10/2019 - 18:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou feliz porque não escrevo… | 49 | 4.636 | 06/10/2019 - 15:28 | Portuguese | |
Poesia/General | O triunfo dos relógios ... | 167 | 58.355 | 06/07/2019 - 20:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O meu préstimo… | 250 | 14.657 | 06/07/2019 - 19:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Busco a eternidade-num-saco-vazio) | 265 | 13.944 | 06/07/2019 - 19:55 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pois tudo o que se move é sagrado. | 368 | 12.724 | 05/23/2019 - 20:40 | Portuguese |
Comments
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,